Durante uma carreira de cinco décadas, o pianista Monty Alexander construiu uma reputação lendária, explorando e preenchendo os mundos do jazz americano, a canção popular, e a música de sua Jamaica natal, encontrando em cada um, um sincero espírito de expressão musical. Explorando as profundezas de toda esta rica diversidade musical e cultural.
Neste processo, apresentou-se e gravou com artistas de todos os cantos do universo musical e do mundo do entretenimento: Frank Sinatra, Tony Bennett, Ray Brown, Dizzy Gillespie, Sonny Rollins, Clark Terry, Quincy Jones, Ernest Ranglin, Barbara Hendricks, Bill Cosby, Bobby McFerrin, Sly Dunbar e Robbie Shakespeare, e muitos, muitos outros. Nascido a 6 de junho de 1944 (Dia D) em Kingston, Jamaica, Monty teve as suas primeiras lições de piano aos seis anos, embora seja em grande parte autodidata. Em 1961 foi para os Estados Unidos e, em menos de dois anos, estava a actuar no Jilly Club, acompanhando Frank Sinatra e outros. Conhece o vibrafonista Milt Jackson, do Modern Jazz Quartet. que o contrata e, finalmente, apresenta-o a Charlie Parker e ao lendário baixista Ray Brown. Alexander gravou e tocou com os dois gigantes do jazz em muitas ocasiões. Entre os maiores entusiastas da sua forma de tocar estão as grandes luminárias do jazz da altura, nem mais nem menos que Duke Ellington, Count Basie e Miles Davis. Por estes dias, Alexander mantém uma activa agenda de shows em clubes de jazz mais íntimo, ou em salas de concertos e festivais de jazz, ao redor do globo. Suas colaborações abrangem vários gêneros, estilos e gerações.
Seus projectos têm sido variadíssimos: foi parte importante no álbum Unforgettable de Natalie Cole, dedicado a seu pai, Nat King Cole (o álbum recebeu sete prémios Grammy); sob a direcção de Bobby McFerrin tocou Rhapsody in Blue, de Gershwin, no Festival de Verbier, na Suíça : gravou várias faixas de piano para a para a trilha sonora do aclamadissimo Bird de Clint Eastwood, um filme sobre a vida de Charlie Parker. Em agosto de 2000, o governo jamaicano concedeu a Monty Alexander o título de Comandante da Ordem de Distinção por serviços relevantes para a Jamaica como um embaixador da música mundial. Foi listado por Hal Leonard em seu livro, "Os Cinqüenta Maiores Pianistas de Jazz de todos os tempos" como o numero cinco. O seu desempenho em 1976 no Festival Jazz de Montreux (Suíça), com o baterista Jeff Hamilton e o baixista John Clayton tornou-se uma das mais célebres gravações ao vivo do jazz contemporâneo.
No Verão de 2005 gravou no Tuff Gong Studio em Kingston, um set de doze composições de Bob Marley, reinterpretados ao piano com arranjos seus. A união resultante destas duas perspectivas musicais pode ouvir-se em Concrete Jungle: álbum que mergulha a fundo na lenda Marley e reúne os dois maiores tesouros de Monty Alexander definindo a própria essênçia do seu ofício, a musica das suas origens, explanada em bob Marley, e a sua forma de viver, o tocar Jaz.
z.
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